sábado, 21 de fevereiro de 2009

ESQUEMA GERAL DA AULA SOBRE O MUNDO GREGO - PARTE I

1.GRÉCIA ANTIGA:
· Localização
· Características geográficas e suas influências
· Os povos formadores
· Civilizações cretense e micênica
· Obras de Homero – GUERRA DE TRÓIA

2. PERÍODO HOMÉRICO
· Comunidades gentílicas – características gerais
· As razões da decadência dos Genos
· Os Aristói: A formação da classe dominante em Atenas
· As polis (Cidade-Estado)

3. A PÓLIS DE ATENAS

· Fundada pelos Jônios
· Decadência dos Genos – MONARQUIA – OLIGÁRQUIA (domínio dos arcontes)
· Instituição do Areópago – Conselho dos eupátridas (bem-nascidos – proprietários de terra).
· Empobrecimento de grande parte da população – ESCRAVISMO.
· Aparecimento dos DEMIURGOS (ricos comerciantes- desejavam poder político).
· Grandes tensões sociais: Período das Reformas: DRÁCON E SÓLON.
· Novas tensões sociais geram o PERÍODO DAS TIRANIAS.
· CLÍSTENES – O PAI DA DEMOCRACIA
a)Dividiu a sociedade ateniense em demos
b)Fortaleceu a Eclésia
c)Instituiu a MISTOFORIA E O OSTRACISMO


IMPORTANTE!!!!!!

Os gregos consideravam a democracia um regime político perfeito, na medida em que todo cidadão tinha acesso à Eclésia e, portanto, participava ativamente da tomada de decisões. Entretanto, o conceito de cidadão apresentava uma série de restrições: era assim considerado somente o homem livre e ateniense (nascido em Atenas, filho de pai e mãe atenienses), o que significa que as mulheres, escravos e estrangeiros não participavam do processo político.

2 comentários:

  1. Aluna:Flávia Dias Salvatore
    Número:06
    Série:1ª série B E.M
    Professor Paulão postei meu comentário aqui, pois não sabia ao certo onde deveria postá-lo!

    *A minha conclusão sobre o término das guerras entre os Gregos e os Persas é a seguinte:
    As rivalidades entre gregos e persas só terminaram em 448 a.c ,com a Paz de Cálias, há quem fala em uma Terceira Guerra Médica, que seria a Batalha de Platéias(travada na planície de Platéias entre uma aliança de cidades-estados(Esparta, Corinto e Mégara) e o Império Persa.
    Isso deu-se a batalha decisiva, nomeada assim pelos historiadores, era a maior façanha grega, asua forma de guerrear.Diferente da maioria das civilizações os gregos avançavam sob o inmigo logo de início, decididos a obter rápido a vitória.Os grande número de guerreiros persas não suportou a determinação militar e política dos pucos gregos e foram vencidos.

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  2. O fim da g uerra entre gregos e persas - Vítor Mathias




    Inicio - Tudo teve inicio com Dario I, soberano do império persa e um grande conquistador. Ele foi o responsável pela primeira tentativa de domínio da Grécia, devido a uma disputa pela hegemonia comercial no Mediterrâneo. No entanto, foi derrotado na chamada Batalha de Maratona, por uma tropa de soldados de Atenas. Dario e os seus retornaram, humilhados. Anos depois, antes de falecer, Dario determinou que o herdeiro de seu trono e novo soberano seria seu filho caçula, Khchayarcha, conhecido pelos gregos como Xerxes. Ele assumiu sua herança com convicção, determinado primeiro a resolver graves problemas, como uma grande revolta egípcia. Em dois anos, terminou essa tarefa. Depois, com manifestações semelhantes ocorrendo na Babilônia, determinou uma intervenção e arrasa a cidade.
    Voltando à tropa, dados históricos dão conta que essa máquina de guerra era formada por pessoas de 46 povos diferentes, entre persas, medos, assírios, árias, partas, indianos, etíopes, árabes e outros.
    No ano de 484 a.C , Xerxes chega com seu exército e marinha nas terras da Ásia Menor e, de acordo com o filósofo Heródoto de Halicarnassus, ele possuía mais de 5 milhões de homens, mas hoje em dia especula-se que o número está em torno de 250 Mil soldados, o que não deixa de ser uma gigantesca ameaça, que com certeza conferia uma vantagem numérica vertiginosa em relação aos Gregos.

    A Batalha - Batedores Persas informaram á Xerxes que, os espartanos estavam aguardando, com uma força militar infinitamente menor, porém, ainda assim pareciam despreocupados pois penteavam seus cabelos, passavam óleo no corpo, sem aparente ansiedade. Esperando que os gregos se rendessem, ou provavelmente porque parte de sua esquadra marítima havia sido destruída por uma violenta tempestade. Outra possibilidade seria exatamente a de não acreditar na real intenção dos espartanos de guerrearem. Xerxes esperou 4 dias e, quando viu que ninguém estava disposto a sair de lá sem antes lutar ou morrer, ordenou um ataque no quinto dia.
    Como citado acima, os gregos se dispuseram em Falanges, formando uma muralha de lança e escudos de ponta a ponta da passagem de Termópilas. Os persas, com roupas leves, lanças leves e flechas não conseguiam passar pela muralha grega, que lutava bravamente, onde não podiam ser flanqueados ou cercados devido ao terreno, portanto reduzindo brutalmente a vantagem dos números nitidamente maiores do exército Persa.
    Xerxes não estava satisfeito com o resultado, e disse que iria fazer um chuva de flechas tão grande, que cobriria a luz do sol, sendo a resposta de um dos soldados Gregos : "Muito bem, lutaremos na sombra".
    No Segundo dia de batalha, os persas estavam sendo aniquilados assim como no primeiro dia e Xerxes ordenou o ataque da sua elite, os Immortais, pensando assim quebrar a formação Grega, porém, foi um ledo engano, e a falange espartana infligiu pesadíssimas baixas na elite persa, forçando-os á bater em retirada.
    Ainda nesse segundo dia, Ephialtes, um dos gregos, desertou para o lado Persa e informou Xerxes de uma passagem alternativa por Termópilas, que resultaria num flanqueamento das tropas gregas. Alguns gregos, em torno de 100, guardavam essa passagem, porém foram atacados de surpresa pelo contingente persa, que passou e iniciou o começo do fim para os gregos.

    O Revés - Estava nítido que a derrota era certa e Leônidas dispensou os Gregos não-espartanos e não-tebanos, mas ainda assim, 600 outros soldados se recusaram a abandonar a batalha e decidiram morrer lutando para retardar o avanço persa.
    O combate foi brutal e os gregos foram empurrados para uma pequena montanha, enquanto seus números iam diminuindo cada vez mais. Os Espartanos eram soldados de elite, treinados desde de criança para dar suas vidas por Esparta e assim iriam fazer. Após um tempo de violentíssimo combate, Leônidas, o rei Espartano, é morto e batalha, o que normalmente iria desmoralizar sua tropa, mas o contrário aconteceu, os espartanos lutaram bravamente para proteger seu corpo. É dito que, quando suas lanças quebraram, os Espartanos lutaram com suas espadas (xiphos) e quando estas quebraram, o combate foi com as próprias mãos e dentes. Até que o ultimo soldado espartano foi derrubado à flechadas.
    Após abrir passagem pelas Termópilas, Xerxes permaneceu com seu intento. Com o caminho livre, invadiu a Grécia Central. Destruiu cidades rebeldes, poupou outras que o acolheram e, finalmente, invadiu Atenas. A maioria dos cidadãos havia fugido devido à decisão do governo de evacuar a cidade. Os poucos moradores que ficaram foram assassinados; e casas e templos foram pilhados. Mas chegou o momento decisivo da batalha, que ocorreu no mar. A frota de Xerxes estava ancorada na enseada de Falera. As naus gregas, em Salamina. Xerxes ordenou o ataque. Os persas tinham uma frota muito superior, mais que o dobro do que os inimigos dispunham. Quando a batalha começou, os gregos conseguiram sair da baía de Salamina e adotaram formação de combate. Como o canal era estreito, os persas, que tinham suas naus carregadas de tropas, ficaram confusos e chegaram a trombar entre si. Os gregos atacaram com todas as suas forças, e conseguiram uma vitória fulminante. Xerxes assistiu a tudo, e tinha certeza que havia perdido uma batalha importante. Sem ter como abastecer seu exército, ordenou uma retirada. Contudo, não desistiu de seu intento. Deixou na Grécia uma armada com vários milhares de homens
    Essa armada, sob comando de Mardônio, voltou a invadir Atenas. Estes, cansados da guerra, ameaçaram uma aliança com os persas, caso Esparta não colaborasse para uma batalha decisiva. Os espartanos, então, enviaram seu exército, sob o comando de Pausânias, e novos confrontos aconteceram. Numa frente, os espartanos venceram os persas; enquanto os atenienses enfrentavam os beócios (aliados dos persas). Nova vitória dos gregos, obrigando a retirada final do inimigo. Também no mar, os invasores foram expulsos. Era o fim dos sonhos de conquista de Xerxes.

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