quinta-feira, 16 de abril de 2009

A FRANÇA NO SÉCULO XIX






AULA – SEGUNDO C – DIA 16 DE ABRIL


1. O CONGRESSO DE VIENA

O Congresso de Viena foi uma conferência entre embaixadores das grandes potências européias que teve lugar na capital austríaca, entre 1 de Outubro de 1814 e 9 de Junho de 1815, cuja intenção era a de redesenhar o mapa político do continente europeu após a derrota da França napoleônica na primavera anterior, iniciar a recolonização (como visto na Revolução Liberal do Porto, no caso do Brasil), restaurar os respectivos tronos às famílias reais derrotadas pelas tropas de Napoleão Bonaparte (como a restauração dos Bourbon) e firmar uma aliança entre os signatários.

2. FRANÇA:
- GOVERNO DE LUÍS FELIPE
- MONARCA CONSTITUCIONAL
- MANTEVE MEDIDAS LIBERAIS
- NÃO CONSEGUIU CONCILIAR OS INTERESSES
- MORREU EM 1824

- GOVERNO DE CARLOS X: ABSOLUTISTA CONVICTO – DEFENSOR DA TEORIA DO DIREITO DIVINO. EXERCE O PODER COM EXTREMA AUTORIDADE. GERA UM CAOS ECONÔMICO E ESSE UMA ONDA REVOLUCIONÁRIA. A FRANÇA E EM ESPECIAL PARIS VOLTAM A VIVER UM CLIMA REVOLUCIONÁRIO.
- A BURGUESIA E O POVO SE UNIRAM CONTRA O REI.
- CARLOS X, TEMENDO PELA SUA VIDA RENUNCIA AO TRONO E FOGE DA FRANÇA.

NOVO VAZIO DE PODER: DISPUTAM O CONTROLE DO PAIS:
A) BONAPARTISTAS
B) ABSOLUTISTAS
C) BURGUESES
D) A CLASSE OPERÁRIA
QUEM ASSUME?

LUIS BONAPARTE ( SEGUNDA REPÚBLICA FRANCESA)

SEU GOVERNO:
- FOI FAVORECIDO PELO CRESCIMENTO ECONÔMICO
- CONSEGUIU GRANDE APOIO POPULAR
- PASSOU A CONTAR COM O APOIO DA BURGUESIA
- SE FORTALECEU E PASSOU A QUERER AUMENTAR SEU PODER POLÍTICO.

DEVIDO AO APOIO POPULAR LUIS BONAPARTE CONVOCA UM PLEBISCITO PARA SABER SE O POVO APOIARIA SUA INICIATIVA DE SER O NOVO IMPERADOR DA FRANÇA. COMO SEU TIO, LUIS DÁ UM GOLPE E CRIA O SEGUNDO IMPÉRIO ASSUMINDO O PODER COM O NOME DE NAPOLEÃO III.

COMO NAPOLEÃO III, ELE COMETE UMA SÉRIE DE ABUSOS:
A) ELIMINA TODAS AS CONQUISTAS SOCIAIS
B) PASSA A EXERCER O PODER DE MODO AUTORITÁRIO
C) DESCONSIDERA AS REIVINDICAÇÕES POPULARES
D) ENVOLVE A FRANÇA EM DIVERSAS GUERRAS
· GUERRA DA CRIMÉIA
· INTERFERÊNCIA NO MÉXICO
· GUERRA FRANCO-PRUSSIANA

APÓS A GUERRA, NAPOLEÃO III PERDE O PODER. A FRANÇA É OBRIGADA A ASSINAR O TRATADO DE VERSALHES ONDE PERDE O TERRITÓRIO DA ALSÁCIA LORENA E A INDENIZAR A PRÚSSIA. NASCE DAÍ O SENTIMENTO DE REVANCHE, UMA DAS CAUSAS DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL.

NO PLANO INTERNO EXPLODE A COMUNA DE PARIS.

Um comentário:

  1. Nome : Maria Fernanda
    2º b

    A restauração francesa e a revolução de 1830
    Iniciadas na França, as Revoluções liberais alastraram-se pela Europa,porém, assumiu também um caráter nacional, opondo-se às diretrizes do Congresso de Viena, que havia colocado várias nacionalidades sob o domínio de algumas potências européias.
    O pano de fundo foi comum: propagação do liberalismo e nacionalismo como ideologias; a subprodução agrícola (acarretando alta de preços de gêneros alimentícios) e o subconsumo industrial (provocando falência de fábricas e o desemprego do proletariado); descontentamento do proletariado urbano, devido ao desemprego, a salários baixos e à alta do custo de vida; descontentamento da burguesia, excluída do poder político e atingida pela crise econômica.
    Julho de 1830, conhecidos como os três dias gloriosos, o povo de Paris e as sociedades secretas republicanas, liderados pela burguesia liberal, fizeram uma série de levantes contra Carlos X. Levantou-se barricadas na capital francesa e generalizou-se da luta civil. As revoltas populares sucediam-se a tal ponto que a própria Guarda Nacional acabou por as apoiar, aderindo à sedição. Após lutas nas ruas parisienses (as Três Gloriosas), o último Bourbon teve de partir para o exílio no começo de agosto. O clima da revolução perpassa pelas páginas de Os Miseráveis, de Victor Hugo.Temerosa do radicalismo das classes que haviam feito a revolução (pequena burguesia e proletariado urbano), a alta burguesia instalou no poder o primo do rei, Luís Filipe de Orleans, o "Rei Burguês", monarca constitucional e liberal de outro ramo da nobreza francesa. "De agora em diante, os banqueiros reinarão na França", como afirmou Jacques Lafitte, banqueiro e político que participou das manobras para colocar Luís Filipe no trono. Ele tinha razão. Todas as facções da burguesia, como industriais e comerciantes, haviam participado da luta contra o poder real e a velha aristocracia, mas quem assumiu o poder foi apenas uma parcela da burguesia - a do capital financeiro.
    Apoiado por banqueiros como Casimire Pérere e contando com ministros como Thiers ou Guizot, a Monarquia de Julho vem assim conseguir impor um clima de paz e prosperidade.
    Restauração dos Bourbons com Luís XVIII e Carlos X deu-se com base na Legitimidade de Talleyrand. n A oposição burguesa desembocou na Revolução Liberal de 1830, dando início ao governo do rei burguês Luís Filipe.

    Em 1848, no ápice da agitação trabalhista e popular européia, aconteceu a Primavera dos Povos.

    Na França, nas eleições de 1848, a burguesia retomou o controle político com o governo populista de Luís Bonaparte, consolidando-o com o Segundo Império, sobrevivendo até a Guerra Franco-Prussiana de 1870.

    A vitória alemã significou a humilhação da França, que perdeu as ricas regiões da Alsácia e Lorena, nascendo o ideal de revanchismo contra a Alemanha, uma das principais marcas da Terceira República criada em 1870.

    Segunda República durou até 1852, quando Luís Napoleão Bonaparte, sob o título de Napoleão III, proclamou o Segundo Império (1852-1870). Deu-se então a expansão do império francês, particularmente no sudeste asiático e no Pacífico. Do Segundo Império resta a lembrança de uma prosperidade material, de um desenvolvimento da indústria e do comércio, mas também de uma política exterior ao mesmo tempo idealista e eficiente, que terminou com a desastrosa guerra franco-prussiana de 1870-1871.
    A Comuna de Paris foi o primeiro governo operário da história, fundado em 1871 na capital francesa por ocasião da resistência popular ante à invasão alemãDurante a guerra franco-prussiana, as províncias francesas elegeram para a Assembléia Nacional uma maioria de deputados monarquistas francamente favorável à capitulação ante a Prússia. A população de Paris, no entanto, opunha-se a essa política. Thiers, elevado à chefia do Gabinete conservador, tentou esmagar os insurretos. Estes, porém, com o apoio da Guarda Nacional, derrotaram as forças legalistas, obrigando os membros do governo a abandonar precipitadamente a capital francesa, onde o comitê central da Guarda Nacional passou a exercer sua autoridade. A Comuna de Paris - considerada a primeira República Proletária da história - adotou uma política de caráter socialista, baseada nos princípios da Primeira Internacional.
    O poder comunal manteve-se durante cerca de 40 dias. Seu esmagamento revestiu-se de extrema crueldade.

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