Fenícios
Os fenícios era uma civilização oriental, que ocupava uma estreita área, com aproximadamente 40 km de largura, entre o mar Mediterrâneo e as montanhas do Líbano. Atualmente essa região corresponde ao Líbano e a parte da Síria.
Era um povo de língua semítica, ligado aos cananeus da antiga Palestina. Fundaram as primeiras povoações na costa mediterrânea por volta de 2500 a.C. No começo de sua história desenvolveram-se sob a influência das culturas suméria e acádia da vizinha Babilônia. Por volta de 1800 a.C., o Egito, que começava a formar um império no Oriente Médio, invadiu e controlou a Fenícia, controlando-a até cerca de 1400 a.C. Por volta de 1100 a.C. os fenícios tornaram-se independentes do Egito e converteram-se nos melhores comerciantes e marinheiros do mundo clássico.
Devido a sua localização pouco propícia á agricultura - O relevo fenício era montanhoso e árido - e muito próxima do mar Mediterrâneo, os fenícios desenvolveram sua civilização em função do comércio marítimo, atividade em que foram os grandes mestres da antigüidade.
A contribuição fenícia mais importante para a civilização foi o alfabeto. Atribui-se também a esta cultura a invenção da tinta de púrpura e do vidro. As cidades fenícias foram famosas por sua religião politeísta e seus templos eram o centro da vida cívica. A divindade fenícia mais importante era Astarté. Como a Fenícia foi composta por diversas cidades-estado (Arad, Biblos, Tiro, Sídon) em cada uma destas cidades os deuses recebiam nomes diferentes, embora fossem comuns á toda sua civilização. Não por acaso o regime político era uma talassocracia, que atribuía o poder aos homens ligados ao mar. Graças ás suas grandes habilidades como navegadores, entre os séculos X e I a.C os fenícios estabeleceram rotas comerciais ao longo de todo o Mediterrâneo e até mesmo na costa atlântica da península ibérica e no norte da África. A conjugação da forte vocação marítima com uma grande habilidade comercial resultou na fundação de diversas colônias fenícias, como Cartago, Creta, Gadir e Tingis. Após o século V a Fenícia foi ocupada pela macedônia e deixou de existir como unidade política, embora suas colônias continuassem a prosperar economicamente devido ao comércio marítimo.Cartago, a principal colônia fenícia chegou a duelar com a poderosa civilização romana pela hegemonia das rotas marítimas no mediterrâneo, em um conflito que ficou conhecido como Guerras Púnicas, no ano de 146 a.C. Derrotados pelos romanos, pouco restou dos fenícios no Mediterrâneo.
Os fenícios era uma civilização oriental, que ocupava uma estreita área, com aproximadamente 40 km de largura, entre o mar Mediterrâneo e as montanhas do Líbano. Atualmente essa região corresponde ao Líbano e a parte da Síria.
Era um povo de língua semítica, ligado aos cananeus da antiga Palestina. Fundaram as primeiras povoações na costa mediterrânea por volta de 2500 a.C. No começo de sua história desenvolveram-se sob a influência das culturas suméria e acádia da vizinha Babilônia. Por volta de 1800 a.C., o Egito, que começava a formar um império no Oriente Médio, invadiu e controlou a Fenícia, controlando-a até cerca de 1400 a.C. Por volta de 1100 a.C. os fenícios tornaram-se independentes do Egito e converteram-se nos melhores comerciantes e marinheiros do mundo clássico.
Devido a sua localização pouco propícia á agricultura - O relevo fenício era montanhoso e árido - e muito próxima do mar Mediterrâneo, os fenícios desenvolveram sua civilização em função do comércio marítimo, atividade em que foram os grandes mestres da antigüidade.
A contribuição fenícia mais importante para a civilização foi o alfabeto. Atribui-se também a esta cultura a invenção da tinta de púrpura e do vidro. As cidades fenícias foram famosas por sua religião politeísta e seus templos eram o centro da vida cívica. A divindade fenícia mais importante era Astarté. Como a Fenícia foi composta por diversas cidades-estado (Arad, Biblos, Tiro, Sídon) em cada uma destas cidades os deuses recebiam nomes diferentes, embora fossem comuns á toda sua civilização. Não por acaso o regime político era uma talassocracia, que atribuía o poder aos homens ligados ao mar. Graças ás suas grandes habilidades como navegadores, entre os séculos X e I a.C os fenícios estabeleceram rotas comerciais ao longo de todo o Mediterrâneo e até mesmo na costa atlântica da península ibérica e no norte da África. A conjugação da forte vocação marítima com uma grande habilidade comercial resultou na fundação de diversas colônias fenícias, como Cartago, Creta, Gadir e Tingis. Após o século V a Fenícia foi ocupada pela macedônia e deixou de existir como unidade política, embora suas colônias continuassem a prosperar economicamente devido ao comércio marítimo.Cartago, a principal colônia fenícia chegou a duelar com a poderosa civilização romana pela hegemonia das rotas marítimas no mediterrâneo, em um conflito que ficou conhecido como Guerras Púnicas, no ano de 146 a.C. Derrotados pelos romanos, pouco restou dos fenícios no Mediterrâneo.
Marina Brunelli
Flávia Salvatore
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